Pedro Sampaio: Uma Noite de Fogo, Cavalinhos e Emoções à Flor da Pele

Pedro Sampaio incendiou a Super Bock Arena com um espetáculo explosivo, onde fogo, dança e emoção tomaram conta de uma sala esgotada. Numa noite inesquecível, o artista brasileiro fez vibrar o Porto com os seus maiores êxitos e uma energia contagiante que pôs toda a gente a dançar — até ao último "cavalinho".
Pedro Sampaio: Uma Noite de Fogo, Cavalinhos e Emoções à Flor da Pele

O céu do Porto brilhou mais do que nunca na noite em que Pedro Sampaio fez tremer — literalmente — a Super Bock Arena. Um espetáculo de luz, fogo, dança e emoção que ninguém que lá esteve vai esquecer tão cedo.

Ainda antes de as portas abrirem, já o ambiente do lado de fora era digno de festival. Vendiam-se cachecóis, insufláveis em forma de cavalinho, e as fãs organizavam-se estrategicamente: jantar leve, rápido, e rumo à frente do palco. Cá atrás, a imprensa tentava captar o pulso da festa, sem acesso ao pit fotográfico — o fogo em palco, justificavam, tornava tudo demasiado perigoso. A verdade? Estávamos tão longe da ação quanto era possível estar. E ainda assim, o calor chegou até nós.

Pedro Sampaio pisou o palco com a garra de quem esteve fora de combate e voltou para vencer. A lesão grave nos ligamentos do joelho, que o afastou do Carnaval, parecia um episódio distante. Recuperado, cheio de energia e com uma produção monstruosa, conquistou dois palcos em dois dias: Campo Pequeno e Super Bock Arena. Uma dobradinha de sucesso.

O espetáculo foi uma explosão de som, luz, fogo, confetti e suor. Ninguém parou. A multidão dançava, saltava, vibrava com cada batida. As labaredas eram tantas e tão próximas que duas fãs precisaram de assistência médica devido ao calor (uma delas, carregada em braços). Sensível ao público, Pedro Sampaio interrompeu o concerto duas vezes para distribuir água. Atitude rara, e muito valorizada.

E porque o charme também faz parte do show, o artista brasileiro perguntou ao público se havia agentes imobiliários na casa — quer comprar uma casa no Porto. Risos, aplausos e uma ligação ainda mais forte com o público local.

O momento mais inesquecível? Três crianças — Maria Leonor, Leonor e Beatriz — subiram ao palco para tirar uma fotografia com o ídolo. Em troca, Pedro perguntou: “Qual a música que querem ouvir agora?” A resposta foi unânime: Cavalinho. E a Super Bock Arena caiu. Um dos lados da sala esvaziou-se como num passe de mágica — os fãs “foram de ré”, e tudo tremeu. O chão, as paredes, os corpos. Impossível descrever. Só vivendo. E mesmo assim…

Pedro Sampaio misturou ritmos e géneros com mestria. Teve até espaço para um remix com “Sweet Child of Mine” dos Guns N’ Roses. Foi um concerto para todos: os fãs ferrenhos e os cépticos convertidos. Confesso — nunca fui fã do estilo. Mas há coisas que vão muito além da música. E este espetáculo foi uma delas.

Uma autêntica véspera de S. João, com cheiro a verão e alma de Brasil. A noite continuou lá fora, com gente a dançar e a reviver o que tinha acabado de acontecer.

Pedro Sampaio não veio só dar um concerto. Veio marcar uma noite na história da cidade. E conseguiu.

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