A noite de 15 de dezembro (21h30) aponta para elas e eles, como quem diz os Nouvelle Vague, conceituado projeto internacional de bossa nova a comemorar 20 anos desde o lançamento do seu primeiro álbum de estúdio, com o mesmo nome. A desejada digressão mundial tem passagem garantida pelo Centro Cultural Vila Flor (CCVF), em Guimarães, prometendo um marcante e entusiasmante reencontro com o seu público, num concerto que integra a tour nacional apresentada pela Symbiose, a editora independente e loja de discos online mais antiga de Portugal, responsável pela edição em exclusivo, para o mundo inteiro, dos dois únicos álbuns ao vivo do coletivo — “Aula Magna” (2008) e “Acoustic” (2009).
Com a previsão de esgotar, o Grande Auditório Francisca Abreu, no CCVF, está prestes a receber Marc Collin teclados), Melanie Pain (voz), Phoebe Killdeer (voz), Thibaut Barbillon (guitarra), Oliver Smith (contrabaixo) e Julien Boye (bateria) para, juntamente com o público entusiasta que os segue e aquele que os irá conhecer, dar vida a muitos dos sucessos que Nouvelle Vague gerou nas últimas duas décadas. Este projeto de bossa nova fundado por Marc Collin e por Olivier Libaux tornou-se num fenómeno musical desde que apareceu, tendo estabelecido uma relação muito especial com Portugal, editando em exclusivo para o mundo inteiro, inclusive, os seus dois únicos discos ao vivo – “Aula Magna” (2008 2xCD e DVD) e “Acoustic” (2009) – através da Symbiose, editora que apresenta a tour nacional de celebração do 20º aniversário do primeiro disco da banda.
Inicialmente concebido como um tributo às composições pós-punk ao estilo da bossa nova, o álbum de estreia de Nouvelle Vague alcançou inesperadamente a aclamação global. A fusão única da banda entre o pós-punk melancólico e a bossa nova, juntamente com a sua ousada abordagem de reinterpretação francesa, foi diferenciadora. O projeto Nouvelle Vague assinala 20 anos de percurso dando continuidade à tradição original do projeto de reinventar clássicos, enquanto amplifica o significado intemporal e o impacto contínuo do legado musical da Nouvelle Vague.
A relação próxima da banda com o público português não parou de se intensificar desde os seus primeiros passos e desde o primeiro concerto do coletivo em Portugal, no Lux, em 2005, em que os bilhetes esgotaram no dia em que foram colocados à venda. Desde essa data que a história se repete a cada visita que a banda faz ao nosso país com todos os concertos esgotados. Uma relação que se explica, em parte, pela suavidade do registo bossa nova da sua música, regressando nesta altura ao CCVF após pisarem este mesmo palco em 2019 aquando da celebração dos 15 anos do lançamento do disco “Nouvelle Vague” (2004), em que transformaram clássicos do rock em canções com alma jazzística, tornando-se conhecidos e inéditos, atingindo lugares cimeiros nos tops de vendas de música independente por cá e em toda a Europa, seguindo-se-lhe os Estados Unidos.
Marc Collin, cofundador do movimento com o falecido Olivier Libaux, refere que nunca pensou que, da ideia ousada de fazerem um tributo à escrita de canções da era pós-punk com bossa nova, nascesse um verdadeiro fenómeno de reinvenção e criatividade global como aconteceu. A influência dos Nouvelle Vague é inegável, com as suas versões de canções a encontrarem novos públicos e a inspirarem outros artistas. O projeto fez nascer uma nova forma de se ouvir e interpretar clássicos do pós-punk, algo que dura até aos dias de hoje.
O nome da banda joga com as palavras: refere-se à Nouvelle Vague, movimento do cinema francês dos anos 60, e à origem das suas canções (covers de músicas punk rock, pós-punk e new wave dos anos 80), submetidas ao filtro da bossa nova. Com duas vozes femininas – Melanie Pain e Phoebe Killdeer – este projeto único respira uma suave influência parisiense e um leve toque de cabaré e do Caribe. Reinventando o género das bandas de covers, trocam as voltas aos clássicos, vestindo-os com novas sonoridades.
Os bilhetes para este concerto têm um valor de 27 euros para a 1ª Plateia e de 25 euros para a 2ª Plateia, podendo ser adquiridos online em oficina.bol.pt e presencialmente nas bilheteiras dos equipamentos geridos pel’A Oficina como o Centro Cultural Vila Flor (CCVF), o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a Casa da Memória de Guimarães (CDMG) ou a Loja Oficina (LO), bem como em diversas entidades aderentes da BOL.