Em Junho de 2025, o público português terá a oportunidade única de reviver a essência do punk com o regresso a solo nacional dos DEAD KENNEDYS, banda mítica que marcou gerações e ajudou a moldar o panorama musical dos 80s com a sua energia irreverente e letras satíricas. “Hell Xis orgulha-se de trazer novamente para os palcos nacionais um dos nomes mais influentes e icónicos da história do punk, numa série de concertos que prometem ser, no mínimo, intensos“, pode ler-se num comunicado divulgado nas redes sociais da promotora nacional.

Estão agendados dois concertos em Portugal: o primeiro em Lisboa, no LAV – Lisboa Ao Vivo, no dia 24 de Junho, e outro no Hard Club. no Porto, no dia seguinte, com estes espetáculos a afirmarem-se como uma oportunidade imperdível para qualquer amante de música alternativa e, em particular, para os fãs do punk… Mais que uma banda, os DEAD KENNEDYS são um movimento, um símbolo de resistência e luta contra o status quo, e os temas que abordaram há quatro décadas continuam assustadoramente actuais. Os bilhetes para os concertos custam 32,00€ e estão disponíveis através da Clockwork Store.

Formados em 1978, em São Francisco, Califórnia, os DEAD KENNEDYS destacaram-se desde o início pela sua abordagem crua e crítica ao sistema, sendo um das primeiras bandas a exporem os podres sociais e políticos através da música. No período compreendido entre 1978 e 1986, o hrupo lançou quatro álbuns que rapidamente se tornaram obras fundamentais do punk rock, abordando temas sociais e políticos de forma mordaz e satirizando figuras públicas, instituições e a própria cultura popular. Esse espírito rebelde e irreverente criou um culto de fãs que permanece fiel, e que continua a crescer ao longo das décadas.

Musicalmente, os DEAD KENNEDYS também de revelaram inconfundíveis desde cedo. Os riffs cortantes da guitarra de East Bay Ray e as linhas de baixo de Klaus Flouride tornam a sua sonoridade única. A isso soma-se uma intensidade lírica rara, que não se esquiva a apontar o dedo às injustiças e às hipocrisias da sociedade. Mesmo com a mudança de vocalista – Ron “Skip” Greer, antigo membro dos Wynona Riders, tem ocupado a posição desde 2008 – a banda mantém-se fiel à sua essência. Skip Greer traz à banda uma dose de energia própria, mas não deixa de honrar o legado deixado por Jello Biafra, o vocalista original e uma das grandes figuras da cena punk.

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