Além dos temas que fazem parte do novo trabalho, como os singles “Dieta Mediterrânica“, “Sol da Toscânia” – o single do ano na Antena 3 em 2023 –, “Film Noir”, “Dançar no Escuro” e “Manual de Sobrevivência“, The Happy Mess vão celebrar o 13.º aniversário de carreira e convidam os fãs e amigos para a festa.
Recorde-se que “Horas Dias Meses Anos” sucedeu a “Jardim da Parada” (2021). Composto por 11 temas que ousam ir mais além na estética ‘pop elegante’ a que a banda nos habituou, “Horas Dias Meses Anos” é, dizem, “um disco do prazer pelo prazer” onde a banda explora novos territórios estéticos e se reinventa sem pudor.
Depois de uma digressão pelo Norte e Centro, The Happy Mess apresentam, agora, o novo álbum em Lisboa.
O concerto é de entrada gratuita e está marcado para as 22h00.
O que se diz de “Horas Dias Meses Anos”:
“Esta desarrumação que nos entusiasma por todas as estações, The Happy Mess mostram neste 2024 o seu grande relógio Horas Dias Meses Anos, disco solidificador da banda e das suas influências melómanas postas, aqui, em canções novas, enérgicas e luminosas. A sua pop é crescida, requintada e madura; porque, afinal, o grande segredo sempre é o tempo que o revela.” Tiago Ribeiro, Antena 3
“Horas, Dias, Meses, Anos é aquele disco que vais pôr a tocar numa tarde de verão; na praia, no campo ou na piscina. É o aperitivo sonoro para o Encontro de Amigos. Histórias ao “Sol da Toscânia”; mantras agridoces como “És a Minha Humana”, tudo temperado com uma “Dieta Mediterrânica”. O melhor Banquete Pop de Verão. Os dias deviam ser sempre Pop; as horas a transformarem-se em dias, os dias em meses, os meses num Verão eterno.” André Gonçalves, Radar FM
“Desde “Jardim da Parada” (2021) que em português, por aqui, nos entendemos – e que boa ideia esta ‘reversão’ de idioma, agora pintando canções com mais amplos panoramas. Em cuidadosos e acetinados terrenos da pop estival (algures na segunda metade da década de 80, reivindicou-se, por estes lados, a propriedade de uma música moderna mediterrânica), os Happy Mess fazem hoje algo que poderia ter passado pela cabeça dos GNR após “Popless” (2000): bagagem proveniente dos anos 80 no porão de um moderno avião de fabrico contemporâneo. O destino da viagem é onde, sem pressas nem abanões, o corpo se puder ondular: um lugar mais vespertino do que matinal, com as cores de um crepúsculo que prenuncia prazer. Não vale a pena sacudir a areia: este verão não acaba tão cedo.” Luís Guerra, Expresso/Blitz
“Nos nossos dias, há uma certa audácia em fazer música assumidamente pop, marcada pela indolência do tempo. Essa é a inscrição genética deste “Horas, Dias, Meses, Anos” dos The Happy Mess. Um disco que tem a passagem do tempo como mote, assume as influências (é impossível não perscrutar entre as canções um mergulho nos anos noventa, de braço dado com os Style Council, os Aztec Camera ou os nossos GNR e Ban), mas fá-lo de olhos apontados ao futuro. Tudo isto enquanto nos arrasta para um lento balançar da anca, ao som do verão, “virados a sul”. Uma prova de que, contra as marcas do tempo, a pop mantém-se vital.” Pedro Adão e Silva, cronista
“Com canções que são saborosos rebuçados pop e que mostram bem o crescimento sonoro dos Happy Mess, o novo disco “Horas Dias Meses Anos” é a banda sonora ideal para um Verão latino retro-contemporâneo!” João Carlos Callixto, Antena 1
“A viagem continua, de forma tranquila. Não é muito comum no campo da música pop portuguesa, haver uma banda assim que, imune a correntes e contracorrentes, siga o seu caminho com consistência, acreditando nas suas ideias. Curiosamente, o tempo, a sua gestão, essa voragem contemporânea, está por detrás de um álbum que, não por acaso, se chama “Horas Dias Meses Anos”. É o quinto álbum dos The Happy Mess e o primeiro onde assumem a produção. E pode-se começar por aí, pelo som transparente, com guitarra, baixo, teclados, bateria, vozes e coros, dialogando, escutando-se cada um ao seu canto, sem atropelamentos, nascendo daí uma pop elegante, intemporal, com traços de várias décadas (80-90-00) tateando-se de forma porosa. Pode-se pensar nos arranjos dos ingleses Prefab Sprout, na poesia atmosférica do americano Destroyer, ou no nervosismo pop dos franceses Phoenix, mas essas são apenas formas de nos situarmos, porque estas canções parecem fora do tempo, de qualquer época, ou lugar. Existem algumas participações, destacando-se a voz de Emmy Curl na balada “Dança no escuro”, mas o efeito de unidade nunca se dilui. Os sintetizadores são expansivos, as guitarras parecem espreguiçar e as vozes cantam o dia a dar lugar à noite, num conjunto de canções que acaba por refletir os dilemas relacionais ou, lá está, a passagem do tempo.” Vitor Belanciano, crítico de música
“Escrever e gravar é como fazer comida: os ingredientes podem ser perfeitos, mas se houver demasiado sal, a coisa fica a saber mal. Com os The Happy Mess os temperos são usados na medida certa com todo o arrojo, sofisticação e apurado sentido de oportunidade.” Joaquim Paulo, Antena 3