Melhor baterista do mundo sobe ao palco do M.Ou.Co. este sábado

Melhor baterista do mundo sobe ao palco do M.Ou.Co. este sábado

Kiko Freitas fará dupla com Gabi Guedes, da célebre Orkestra Rumpillezz, num concerto comentado especial. Nos próximos dias será a vez de Vetiver, Lido Pimienta e The Slow Show

Aquele que é considerado um dos maiores percussionistas do mundo está de visita ao Porto e sobe este sábado (dia 16) ao palco da sala de espetáculos do M.Ou.Co., para um concerto comentado (“Imersão Brasil”) que recebe as primeiras batidas às 21h30m.

Convidado habitual dos principais festivais de jazz e considerado um dos grandes nomes da música brasileira e internacional, Kiko Freitasfoi eleito como o “melhor baterista do mundo” na categoria de World Music. Apresentar-se-á no M.Ou.Co. em dupla com o não menos conceituado Gabi Guedes, membro integrante da célebre Orkestra Rumpillezz e uma das figuras incontornáveis da percussão afro-baiana, que tem levado a sabedoria dos terreiros para os palcos do mundo inteiro.

Será uma viagem única pela riqueza e imensidão da música brasileira. Um concerto, uma conversa, uma aula, um encontro ou tudo isto misturado, sublinha Sofia Miró, responsável pelo departamento cultural do M.Ou.Co..

Três noites depois, o palco pertencerá a Andy Cabic, conhecido como Vetiver no show business, que chegará ao nosso País acompanhado da sua guitarra acústica, claro, ainda com as melodias do seu mais recente álbum “Up on High” a ecoar. Será este, aliás, o trabalho a estar no centro das atenções em palco no M.Ou.Co., a no dia 19 (terça-feira), a partir das 21h30m.

“Up on High” é um disco composto por 10 temas onde – como nunca – os arranjos instrumentais são mais naturais e espaçosos, dando lugar a uma das características que distingue o som de Vetiver: a voz doce e melancólica de Andy Cabic.

O músico decidiu reunir mais uma vez a banda que o acompanhou na gravação do denso “Complete Strangers”, assim como unir-se ao engenheiro de som Thom Monahan, que o acompanhou já em outros discos. A apresentação no Porto vai ser num formato acústico, num duo de vozes e guitarras, dando a entender a quem estiver presente na Sala M.Ou.Co. uma ideia de como nasceram as canções de “Up on High”. E o concerto será seguramente num tom marcadamente intimista.

Lido Pimienta e The Slow Show estreiam-se em Portugal

A nova pop latina também tem espaço na programação da mais recente sala de concertos do Porto. No dia 21 (quinta-feira, às 21h00) terminará com uma explosão de som, cor e identidade de palco, por obra e graças de um dos maiores fenómenos do estilo: Lido Pimienta.

A cantora e compositora colombiana criou uma expressividade musical muito própria, numa mistura experimental de tradições afro-indígenas, ritmos latinos e pop eletrónico. O feito valeu-lhe já um Polaris Music Prize.

Pela mão da SON Estrella Galicia, é ao M.Ou.Co. que cabe acolher a estreia de Lido Pimienta em Portugal, e logo com o mais recente “Miss Colombia” como trilha sonora – um trabalho admirável, que funde a cumbia e o bullerengue da sua terra natal numa pop eletrónica refinada. O LP, de 2020, foi recebido no meio com aclamação, e conseguiu guindar-se às preferências anuais de media especializados conceituados, como a Crack, a NPR e a Paste Magazine.

É este mesmo disco que será o cerne dos concertos em Portugal, com a portuense freguesia do Bonfim na rota, em julho.

Vinte e quatro horas volvidas, o registo será outro. A 22 (sexta-feira, às 21h30m) a noite pertencerá à banda britânica (de Manchester) The Slow Show, pela primeira vez em Portugal.

Os The Slow Show trazem consigo o fresquíssimo “Still Life”, disco que é uma prova viva de evolução e maturidade musical, com a voz de barítono rouco de Rob Goodwin como fio condutor.

M.Ou.Co. “Stay. Listen. Play.”

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