Carolina Deslandes celebra a Mulher com 10 anos de canções

A "nerd" dos livro, que terminou o 12º ano com 19,8 no exame de português, reuniu as amigas e trouxe a varanda do quarto, e sala de sua casa para o Coliseu...

Com 30 minutos de atraso relativamente à hora anunciada, atraso devido às normas de segurança impostas pela DGS, os convidados iam-se misturando com os fãs, no meio da sala. Bárbara Tinoco estava ao fundo, de frente para o palco, onde mais tarde estaria, pernas à chinês, a ver o concerto da sua amada (já lá vamos…). Jimmy P ficou a meio da sala… o espetáculo prometia! Se os convidados/intervenientes queriam assistir, é porque ia valer a pena (como se já não se soubesse…)!

Mas o espetáculo começava sem qualquer tipo de reclamações… Luzes apagadas, sala escura e surge, em contra luz, a silhueta de Carolina Deslandes. “Tempestade” é o primeiro tema. Toda interpretada neste registo, fazia prever uma noite de elevada qualidade visual.

Sobe o pano e a anfitriã surge, contrariamente aos concertos anteriores, de calça de ganga e t-shirt! “Boa Noite Porto! Eu sei que sou de Lisboa, nascida e criada, mas acreditem que é bom estar de volta ao Porto. Aqui sinto-me sempre bem!“, não tivesse tido uma experiência intensa por conta do espetáculo “Cinderela no Gelo” que fez durante a época natalícia e que foi a cena no MarShopping, obrigando-a a morar a norte durante 2 meses.

Este é o terceiro espetáculo e desculpem ter vindo vestida de forma diferente. Se nos outros fui de vestidinho de lantejoulas, hoje apeteceu-me vestir assim… Sabem, é que em casa ando sempre como me sinto melhor, e aqui sinto-me em casa!

Em ano de comemoração do 10º aniversário do lançamento do seu primeiro disco, Carolina Deslandes relembrou músicas de outros tempos, outras vidas, mas realçou um projeto do qual se orgulha e pretende continuar a divulgar – Mulher.

Sempre muito bem acompanhada, a escolha musical prossegue com “Apetece“, “Não me Importo“, “Vergonha na Cara“, “Sinais de Fumo” onde contou com a participação de Diana Castro, “A Miúda Gosta“, “Não me Deixes“, “Nuvem“, “Avião de Papel” e termina com Irma a cantar “Adeus, Amor Adeus“.

Quebra-se o ritmo e surge uma série de interpretações acústicas. Acompanhada somente por Feodor, o seu guitarrista há quase uma década, tocam sentados na escadaria… “Conta-me“, “Paz“, para depois dar oportunidade a Rita Rocha voltar a pisar o palco… Cantam “Supermercado” e pedem que Bárbara Tinoco se junte para interpretar “Querido ex-Namorado” e “Não Desistas de Mim“.

É a primeira vez que vejo alguém, que verdadeiramente amo, em cima do palco! Normalmente estão comigo, mas hoje é diferente.. Estão tão feliz e orgulhosa por ti..” apresenta-se, assim, Bárbara Tinoco que responde à calorosa apresentação feita por Carolina Deslandes. Revelam-se confidências e outras aventuras que não são próprias para crianças… Somos transportados para Lisboa, para uma semana onde, com Rita Rocha e Bárbara Tinoco, escreveram estes temas e que falam de coisas tão banais como o encontro com um ex-namorado em alturas menos cuidadas em termos de aparência.

Segue o espetáculo e ouvem -se “Eco“, “Precipícios“, “Louca” com interpretação de Gisela João, “Por um Triz“, “A Saia da Carolina” e termina com “Não é Verdade“. Despede-se do público mas deixa um pé no palco…

Vocês já sabem que estas coisas são feitas de propósito, não sabem? Nós saímos mas só para vou ouvir pedir mais… Nós já temos tudo pensado!“. Carolina Deslandes quebra a magia do encore e anuncia mais 3 temas para que, definitivamente, “nos deixe seguir a nossa vidinha“…

Jimmy P é o primeiro a surgir para relembrar “Leva-me a Casa” um tema do álbum Mercúrio.

Em “A Vida Toda“, Carolina Deslandes volta a descer do palco e vagueia por entre as cadeiras da sala. Por entre o público canta e encanta. Arranca uns quantos cumprimentos forçados e é impedida de regressar por duas crianças que, inocentemente, não controlam o impulso de a abraçar!

O concerto termina, mas nunca sem antes chamar ao palco o principal responsável por tudo isto ter acontecido. Apresentado como “aquele que me forçou a gravar um tema“, filho (também ele) de artista(s), Agir sobe ao palco para terminar a noite ao som de “Mountains“.

No final, uma espera de 30 minutos que ninguém se importou e que, muito rápida e facilmente, foi compensada.

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